26 de maio de 2019

Intenso artista das letras

Literatura. Cultura. Poesias. Juan Lima

Ao perguntar a ele desde quando e de onde partiu a sua paixão por escrever, o poeta e publicitário recifense Juan Lima me respondeu com um desejo singular: "A paixão pela escrita começou cedo, aos 16 anos eu já arriscava versos nos cadernos de colégio. Desde os 14 anos de idade eu me enveredei na música, tocando bateria em bandas de rock pelos bares de Recife; pouco tempo depois, sentindo a necessidade de criar minhas músicas, passei a escrever letras para canções".
Logo em seguida lhe vieram à mente poemas inspirados em Vinícius de Moraes, o qual o influenciou bastante. Juan — que, além de baterista como já sabemos, ainda é compositor — escreveu o livro "Rosas, Musas e Poemas. Vinte Anos de Poesias". Tudo isso na ESPECIAL ENTREVISTA.

Música. Juan Lima e seu violão

IZAN SANT – Como despontou a ideia desse interessante livro?
JUAN LIMA – A vida toda eu sempre criei poemas, alguns eu entregava às mulheres que pediam (vários perdidos por aí), muitos eu mostrava ao meu pai, que insistia que eu deveria juntar todos e lançar um livro. Eu relutei muito a fazer, nunca tive em mente mostrar meus anseios, paranoias e paixões secretas (ou não) às pessoas do meu círculo. Passados vinte anos de escrita, juntei todos que tinha guardado e fiz o livro.

Livros. Rosas, Musas e Poemas. Cultura

IZAN – Tudo é, mesmo, "extremo, definitivo, terminal" dentro de sua visão de mundo?
JUAN – Existem duas personalidades que transitam dentro de mim: uma polida e social, que é a saída encontrada para sobreviver num mundo tão distante do que eu imagino. Outra é terminal, insensata, ansiosa, extrema, até o último suspiro. Esta última, sou eu.


IZAN – É supercativante o Projeto Formas em Poesias, paralelo ao seu livro, em parceria com Josy Ventura (foto acima). Por que a atriz para recitar seus intensos poemas?
JUAN – Josy é uma querida amiga, uma jovem com a arte entranhada na alma assim como eu. Vivemos buscando um lugar ao sol no mercado, mercado este que valoriza muito mais o ter do que o ser, a gratuidade do sexo e as mensagens sem conteúdos são mais fáceis de digerir.

IZAN – Tem um amor especial por um dos textos de "Rosas, Musas e Poemas"?
JUAN – Sim, o poema interpretado pela atriz Josy Ventura, chamado: "Se for pra morrer".
(Você assistirá ao vídeo deste poema no final da entrevista.)

Literatura. Escritor Juan Lima

IZAN – Eu, particularmente, acho "Se for pra morrer" muito bem construído em sua densidade. Bom, mas segue uma saia justa: qual o maior poeta/ou poetisa brasileiro (a)?
JUAN – Complicado apontar um como maior, o Brasil, ao longo dos tempos, conheceu diversos poetas extraordinários, poderia citar aqui, por exemplo: Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector, dois gigantes. Mas, o meu preferido é Vinícius de Moraes, sua relação com a música me fez mais próximo dele.

IZAN – Acha que o livro eletrônico ameaça o impresso?
JUAN – Não. Quem absorve este tipo de leitura, arte, faz questão do livro em mãos. Mas, o livro eletrônico ajuda bastante a divulgação do trabalho.

Poesia. Atriz. Cultura. Teatro. Josy Ventura

IZAN – Bate-bola! Melhor romance que já leu?
JUAN – "Memórias Póstumas de Brás Cubas".

IZAN – Frase máxima marcante em sua vida?
JUAN – "Não há mal pior que a descrença, mesmo o amor que não compensa, é melhor que a solidão." – Vinícius de Moraes.

IZAN – Filme espetacular! Algum que recomende?
JUAN – "O voo".

IZAN – Acho que já sei, mas vou perguntar mesmo assim: melhor escritor (a) universal? 
JUAN – Vinícius de Moraes.

IZAN – Amor, com uma palavra?
JUAN – Insensatez.

IZAN – Família, também com uma!
JUAN – Alicerce.

IZAN – Algum outro projeto literário futuro?
JUAN  Já comecei a escrever um outro livro de poemas; este, pensado e com poemas com teor político e social.

Música. Poesia. Juan Lima. Literatura. Recife

IZAN – Uma mensagem súper do Bem a cada admirador seu e a cada leitor do Papo!
JUAN – Viva a vida como se ela amanhã não existisse, faça tudo que pode hoje, mas só faça o bem. A linha que divide a loucura e a sensatez é muito tênue, não se permita bloquear por estruturas sociais impostas por séculos em nossa sociedade. Busque sempre seus sonhos, procurando os espaços ainda não descobertos, faça de seu caminho uma história que possa ser contada num futuro próximo aos seus entes queridos, nenhuma maldade vale a pena para se alcançar seus objetivos. Obrigado pelo carinho.

O vídeo:
Josy Ventura em Se for pra morrer


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11 de maio de 2019

Canal Duda Azevedo — Recomendo

Música. Diversão. Canal Duda Azevedo

Passeando pelo novo cenário,
vamos conhecendo esse Canal 10.

Ela chama todos de “Blinho”, “Blinha”, “Blinhos”... O porquê, não sei, mas o que posso assegurar sobre essa girl da comunicação é que, com seus dinamismo e simpatia, ela consegue agradar a gregos e troianos sem contar com os entretenimentos do seu Canal.

Bem-estar. Música. Canal Duda Azevedo

A música é um dos pontos fortes dos vídeos; pela voz da mesma, Duda Azevedo, um cover muito legal é presença constante.

Cover. Entrevistas. Canal Duda Azevedo
Cenário alternativo
Assuntos do cotidiano, nos bate-papos, transformam-se em instantes de profunda descontração.

Show. Música. Canal Duda Azevedo
De volta ao novo cenário
Com uma ótima pegada de alegria, as dicas de maquiagem tornam os vídeos irresistíveis, que se ligue o público feminino!

Alegria. Simpatia. Arte. Canal Duda Azevedo

Encerrando com chave de ouro, uma Youtuber de fases, com toques de energia zen, que ama pontos de “luzes” na vida, tendo o dom da palavra... esta é a Duda em questão, simples assim. Simples e convidativos são seus programas, fica a dica. #canaldudaazevedo   

Um pouco do vídeo de inauguração do cenário

Para ver o vídeo completo, vá ao Canal Duda Azevedo

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10 de maio de 2019

Solidariedade: Mães e artistas unidos pela CACCST

Doação. Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa
Flashback: Aos 9/06/2018, a Casa de Apoio à Criança com Câncer 
Santa Teresa/RJ organizou um lindo evento em prol de seus menores 

Um evento onde as mães, em sua maioria, reuniram-se com artistas comemorando a esperança da vida, incluindo muita música, contagem de histórias, brincadeiras e até o aniversário de uma das crianças amparadas pela CACCST.
Ainda mais unidos nesta causa, os generosos Xande Valois (ator global) e Christiane Mattos — aliados à presidente-fundadora do local, Sandra Nóbrega — estiveram presentes, como sempre se encontram em obras solidárias, levando um pouco de calor humano do qual a criançada da CACCST e suas genitoras tanto necessitam.
Como você já deve ter lembrado, e em preito ao mês e ao Dia das Mães, é com este trio maravilhoso a nossa conversa, iniciando pela atriz e dançarina carioca (no centro da foto). Hora da EXCLUSIVA ENTREVISTA.

Xande Valois. Doação. CACCST

IZAN SANT – A sua descoberta desta Casa de Apoio ocorreu como, Christiane?
CHRISTIANE MATTOS – Conhecemos a CACCST, eu e Xande Valois, em 2012, quando ele fazia “Malhação”, e, através do Rodrigo Simas (toda a família Simas também é voluntária na Casa), tivemos nosso primeiro contato com a Marília Santana, grande administradora e que promove os eventos que ajudam a manter e ajudar famílias que necessitam de assistência para tratar seus filhos. A Casa abriga essas famílias, faz o transporte e cuida dessas crianças durante o tratamento e depois que voltam às suas casas, fornecendo remédios, cestas de alimentos, roupas e o principal: AMOR! Qualquer um pode contribuir, porém, acima de doações materiais, estão o carinho e a atenção.

IZAN – Você, Xande, pode nos descrever sua visão sobre a CACCST?
XANDE VALOIS – Aprendo muito com todos da Casa, sou voluntário desde os meus 7 anos e hoje, como embaixador mirim da causa, tento mostrar para as pessoas como é importante conhecer e fazer alguma coisa pelas crianças que precisam de ajuda e força na sua luta.

Solidariedade. Christiane Mattos e Xande Valois mais unidos ainda por uma causa nobre

IZAN – Sandra, como é dirigir esta tão nobre Casa e qual o maior objetivo dela?
SANDRA NÓBREGA – No início foi muito despretensioso e sem nenhum pensamento profissional, era só por Amor, com A maiúsculo mesmo, às pessoas que passavam por problemas quando vinham trazer seus filhos para tratamento. Depois fomos verificando as necessidades das famílias e entendendo como poderíamos apoiar. Até hoje me sinto muito gratificada, apesar das dificuldades que enfrentamos, de poder estar ajudando minhas Crianças, minhas Mães e as famílias dessas mulheres fortes. Como bem falou a Christiane, e, reforçando, o objetivo é dar a possibilidade a essas crianças que se encontram em tratamento a chance de o mesmo dar certo, porque não basta só tratar a doença. Existem outras situações envolvidas, como Alimentação, Higiene, etc.. Temos muito cuidado com elas, damos muito Carinho e, claro, o Amor, pois acredito que esses dois sentimentos também curam.

IZAN – Para quem quiser doar algum valor, visando a colaborar com o tratamento das crianças, como proceder, então?
SANDRA – Para quem desejar doar vindo aqui, nosso endereço é Rua Santos Rodrigues, 60, bairro do Estácio, cidade do Rio de Janeiro. Nossos telefones, como também podem visualizar no banner da foto, são 21-2293-2210 e 21-2502-8343. Para quem quer realizar a doação através de uma conta: Banco Itaú, agência: 8159, Conta Corrente: 11043-9; ou Banco Bradesco, agência: 0445, Conta Corrente: 0142134-4. Obrigado, querido, pela oportunidade.

Xande Valois. Arte. Solidariedade. União. CACCST

Nós é que agradecemos por estar divulgando essa Instituição (que não recebe auxílio algum do governo) e precisa fazer o Bem aos próximos, principalmente quando estes são crianças com um tão delicado problema de saúde, o qual afeta suas mães... a família inteira.

Visite a CACCST pela Internet, ou pessoalmente, e realize sua doação.
O site da Casa é: ESTE.

Doe de coração grandioso, como o coração materno. Faça algo de bom ao semelhante e, assim, estará fazendo a si mesmo. Estará atraindo o Bem até você! Amor nos traz Amor.


O bolo da criança aniversariante na época
(Fotos: permitidas gentilmente pela CACCST)
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2 de maio de 2019

Alexandre Contini: Tão pleno

Alexandre Contini. Teatro. Televisão. Cinema, Internet
Ator, diretor teatral, produtor e escritor.
Uma fase plena, na qual projetos ocorrem, o bem-estar se duplica, embora ainda existam cautelas ligadas às oscilações da situação da Arte no Brasil.
Escrevendo, dirigindo, em breve atuando, Alexandre Contini, o nosso Alê, me concedeu mais uma ENTREVISTA EXCLUSIVA, onde as boas notícias vêm à tona. Vamos a elas!

IZAN SANT - Você está dirigindo um novo espetáculo teatral. Temática e importância?
ALÊ CONTINI - É um monólogo escrito e estrelado por Yachimin Gazal, chamado: "Solteira, Inteira e Feliz". Se trata da jornada, pelo auto-conhecimento, até a iluminação de uma Mulher que começa a enxergar a vida e seus relacionamentos "fora da Matrix". Uma comédia de erros que culmina ao ápice do empoderamento, não apenas feminino, mas humano!

IZAN - Como estão sendo os ensaios, prazerosos, cheios de lições?
ALÊ - Já há algum tempo, venho dirigindo temas sobre angústias femininas. E vem sendo sempre um desafio, que me tira da Zona de Conforto. É como enxergar o mundo por outro paradigma, precisa ter muita intuição. Me reconheço em suas histórias e, a partir daí, sigo o fio condutor que achar mais adequado! E, sim, está sendo muito prazeroso, é como colocar o Yin e o Yiang  pra trabalharem em conjunto!

IZAN - Seu livro! Do que fala o escritor Alexandre Contini nesta obra?
ALÊ - O livro "Nas Jaulas de Hollywood" é um spinoff do meu espetáculo "Heróis às Avessas". Ambos divido a autoria com Adriana Birolli. Na peça interpretamos bandidos, o livro conta a trama de um detetive que os persegue. E os dois projetos têm o objetivo de divulgar e ajudar o Instituto Vidas Raras, no qual sou padrinho. Nunca me senti tão pleno como neste  projeto, se tornou uma causa de vida.

Sérgio Guizé e Alexandre Contini. Arte
Alê Contini com Sergio Guizé
IZAN - Há a possibilidade de você dirigir uma série para o 2o. semestre. Podemos ficar por dentro dela?
ALÊ - Sim, é um projeto em conjunto com a Digital Influencer Stella Maris, dona da grife que leva seu nome. Se trata de uma blogueira em ascensão. Uma comédia, onde ela passa por uma série de enrascadas, para alcançar o tão desejado topo das Redes Sociais.

IZAN - Algum outro texto, ou trabalho, também para a 2a. metade do ano?
ALÊ - Tenho dois textos para serem encenados, provavelmente no segundo semestre. Um deles é um monologo que pretendo estrelar. Acho que um ator se transforma depois dessa experiência e creio que chegou minha hora! Depois de um 2018 turbulento, onde passei por diversos desafios pessoais, concluí que devo conduzir meu trabalho com mais sensibilidade e propriedade, eu sou dono da minha trajetória e tenho coisas a dizer com minhas obras. Passei a estudar Filosofia e uma enxurrada de questões desabaram em minha cabeça, resolvi escrevê-las e compartilhar com o público. Ainda é um embrião que está sendo gerado com muito cuidado e carinho.

IZAN - Sua visão sobre o momento cultural brasileiro?
ALÊ - É um momento aparentemente catastrófico. Um momento onde nossos líderes políticos nos enxergam como inimigos e nosso povo, em sua maioria, nos vê de maneira deturpada, como "Mamadores das Tetas Governamentais". Esse equívoco, causado de má fé, para enfraquecer a opinião, já muito desgastada, da classe, propõe dias de escassez. É muito triste ver minha geração de colegas, artistas, técnicos, funcionários dos teatros, tiketeiras, dentre outros desesperados, sem saber o que será do amanhã. Estou falando de amigos perdendo o sustento de suas famílias. O Brasil é o terceiro país que mais produz Musicais, ficando atrás apenas dos EUA e Inglaterra. O Retorno pros cofres públicos é imenso. Entendo que ajustes nas leis de incentivo são necessários, mas limitar um teto é limitar a expansão por incompetência na hora da auditoria, na prestação de contas.

IZAN - Como é fazer teatro hoje, com essas dificuldades? Há um bálsamo para o jogo contra a Arte?
ALÊ - Uma batalha diária, mas que adoro. Em todo período de adversidade a arte se sobressaiu, é Histórico. Os grandes textos foram escritos em períodos de guerra. Todo mundo precisa, de alguma forma, entrar em contato com o artístico pra aliviar as tensões através da catarse. Você conhece muito da história de um país, ou de uma época específica, através de Filmes, Textos, Livros. Um país de Cultura enfraquecida não tem identidade e todos perdemos. Creio que grandes obras surgirão nesse período.

Alexandre Contini. Talento. Arte. Rio de Janeiro
"Solteira, Inteira e Feliz" estreia dia 15, no Teatro Cândido Mendes,
à Rua Joana Angélica, 63 - Ipanema, Rio de Janeiro.
Apresentações às quartas e quintas-feiras, 20 horas.

Quer rir? Acompanhe agora a 
comédia juvenil Vem Namorar Comigo
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