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Há cinco anos "Champagne & Confusão" deixava um mar imenso de saudades e uma lição: a de um certo amor. |
Você
já se imaginou vivendo um amor
comédia, de verdade?
Se
sim ou se não, falo daquele amor que não te dá apenas instantes felizes, mas
que te proporciona, nessas horas, um bom-humor além do comum. Vale
um sorriso após o outro, uma gargalhada vinda depois de uma boa anedota, uma
explosão de alegria em um passeio, mesmo que seja pelo mais simples lugar do
planeta: o mundo fica muito mais belo quando um amor desses bate à nossa porta, é como
viver um love tomando o
melhor espumante existente na face da Terra.
É
como ter assistido pela milésima vez ao divertidíssimo Champagne
& Confusão, estrelado por Sylvia Bandeira, a Cecília no espetáculo encenado no Teatro
Maison de France, no Rio de Janeiro.
Estar
vivendo um amor-comédia é não ter que passar pelo que passou a personagem
Gabriela, da Erika Riba, na
mesma peça teatral. Para driblar o vazio, imagine você, solitário ou solitária,
numa sala à meia-luz, com uma miniatura da Torre Eiffel nas mãos, iluminada e
piscando em tons de azul, enquanto dança La Vie Em Rose, da inesquecível Edith Piaf. Esta é a chamada
solidão poética. Linda, porém triste. Então
curta a raridade do amor-comédia quando o encontrar, viva a energia dele com
todo o poder do seu coração!
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Aproveitar
esse amor é, ainda, estar sendo mais que carismático, como é o personagem Erik,
do Rafael Canedo; é
aproveitar a vida ao estilo Sara, da Thais
Belchior; é ser gente boa como o é o Ministro da Educação Luís,
do Joelson Medeiros.
Champagne
& Confusão me fez sentir esse quê do amor-comédia, por tudo já
dito, mas também pelo bom-gosto do texto, as esplêndidas atuações, a adaptação,
direção e produção impecáveis. Parabéns ao idealizador e tradutor Cédric Gottesmann.
Quanto
a você que nos lê, se ainda não está, tomara que se apaixone
por uma pessoa que te abrace com a doçura de um champagne; te beije com a força de uma
quente confusão; te ame com o
altoastral de uma comédia do novelista Sílvio de Abreu. Você merece, acredite!
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Sylvia num espetáculo de canto durante a peça |
Concluindo, em minha opinião, sabe o que é viver?
Ser feliz com humor, canto e elegância.
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