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Avenida Boa Viagem | anos dourados (Foto: Reprodução/Fundação Joaquim Nabuco) |
Ah, eu com uma máquina do tempo!
Voltaria ao Recife feliz do passado!
Curtiria a praia de Boa Viagem
sentindo o cheiro saudável do ontem;
do quando os edifícios, à beira-mar,
sentindo o cheiro saudável do ontem;
do quando os edifícios, à beira-mar,
eram modestos casarões caiados...
Apaixonados pelas águas límpidas
Apaixonados pelas águas límpidas
e os belos calhambeques dos homens.
Homens de alma pura, palavras doces,
Homens de alma pura, palavras doces,
gestos mais humildes, mais educados.
Mas não há máquina, só a saudade.
Do que não vivi; saudade aos montes!
Mas não há máquina, só a saudade.
Do que não vivi; saudade aos montes!
Av. Boa Viagem (Meados do século XX)
Nas
terras doadas em 1707 por Baltazar da Costa Passos e sua Esposa Ana de Araújo
Costa ao Padre Leandro de Carvalho, foi construída uma Igreja que hoje é
conhecida como Igreja de Boa Viagem. O nome Boa Viagem foi atribuído à imagem
de Maria Santíssima como protetora dos pescadores, nas viagens pelos mares e
que alcançassem o sucesso almejado nas pescarias.
A
povoação de Boa Viagem teve início no século XVII devido à existência de vendas
que existiam no local, servindo também como descanso para os viajantes que
passavam por ali provindos do litoral sul de Pernambuco. Com a construção da
avenida, em 1924, a praia começou a ser mais frequentada, tornando o local bem
atrativo para quem pretendia veranear e até mesmo servir de moradia aos novos
habitantes da região. Diversas casas foram construídas à beira-mar, tornando
aquela área ainda mais procurada.
Para
selar de vez como atração turística e uma excelente opção de veraneio para o
povo recifense e de outras regiões, também foi construído, em 1954, um
hotel de classe internacional. O novo hotel chamava-se Hotel Boa Viagem, que
ficava ao lado da pracinha do mesmo bairro e que hoje não existe mais, dando
lugar a um arranha-céu.
. Poema Boa saudade: Izan Sant
. Fontes do texto: O Recife e Seus Bairros, pág. 269, de Carlos Bezerra Cavalcanti e Fundação Joaquim Nabuco
. Material cedido por Wilton Carvalho, administrador do Recife de Antigamente
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