22 de agosto de 2019

Teatro: Sylvia Bandeira é Marlene Dietrich

(Fotos: Antônio Guerreiro/Divulgação)

Marlene Dietrich – As Pernas do Século” retorna aos palcos a partir do dia 13 de setembro, indo até 6 de outubro, no Teatro Prudential, Rio de Janeiro, com Sylvia Bandeira na pele da atriz e cantora alemã. Tanto teens quanto adultos são seduzidos por meio do texto, das músicas, das interpretações memoráveis; da emoção que emana deste conjunto. Na nossa ENTREVISTA ESPECIAL, Sylvia nos conta mais sobre esse exímio espetáculo biográfico que não se pode perder, acompanhe...

IZAN SANT – Feliz e/ou com aquele frio na barriga, mesmo sendo a superatriz que é?
SYLVIA BANDEIRA – O frio na barriga existe sempre. Feliz, sim, de estar exercitando o que sei fazer, que é atuar, sinto imenso prazer com esse trabalho que tem encantado e emocionado um público das mais diversas idades. E também jamais vou me sentir “superatriz”, senão deixo de ser atriz e fico colhendo ilusórios louros.

IZAN – Interpretar Marlene é um grande desafio, pois ela era bem à frente do seu tempo.
SYLVIA – É impressionante como passado um século, ela continua absolutamente moderna e antenada na coerência da vida que levou.

IZAN – Iniciar o espetáculo vivendo a personagem aos 90 anos e ir rejuvenescendo, isto é muito interessante. Como foi seu laboratório, neste sentido?
SYLVIA – O nosso diretor William Pereira me fez entender a lentidão dos movimentos na idade avançada, num trabalho de filigrana.

IZAN – Figurino, cenário, atuação elogiados ao quadrado. Sem modéstia, o que representa para você tais avaliações?
SYLVIA – Mais do que os elogios, o que mais nos encanta é dar prazer, é o aplauso e o entusiasmo do público.
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IZAN – Há algum ritual que faz antes da maquiagem, de se vestir ou de entrar no palco?
SYLVIA – Os atores e músicos ficam de mãos dadas e fazemos uma corrente de energia, nos desejando mutuamente muita sorte e foco. 

IZAN – Sylvia Bandeira e Marlene Dietrich: ao menos, uma semelhança.
SYLVIA – Temos muito em comum e, claro, muitas diferenças. Difícil destacar apenas uma. Quem sabe o fato de que sou brasileira e tenho a malemolência do latino-americano, e ela, de origem germânica, tem uma certa rigidez de alguns países europeus.

IZAN – Uma frase de Dietrich que jamais esquecerá?
SYLVIA – São tantas, difícil escolher. Talvez quando, no final do espetáculo, ela diz “No fundo, sou apenas um traço no quadro da vida”.

IZAN – Para quem ainda não assistiu ao espetáculo, o que poderá esperar dele?
SYLVIA – Assistir a um painel rico do século XX, através da história de vida da Marlene Dietrich, que viveu intensamente.

Você, que reside na Cidade Maravilhosa ou estará nela em setembro e outubro, não perca de se emocionar com “Marlene Dietrich As Pernas do Século”, é curta temporada, fica a dica Papo de Bem.  

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O livro da atriz ao seu alcance:
Mamãe costura e esta noite vou te ver

Sylvia, mais uma vez, no visual da Marlene

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