![]() |
Ela é Denise, a esposa grávida de 6 meses de Hermano (Daniel Rocha), em Recife Assombrado: O Filme | Foto: Diego Herculano |
Paulista
que viveu parte da vida no interior pernambucano, mas fez do Recife sua
casa, esta atriz versátil (pois dança, canta e representa) confessa que a
profissão veio por influência das telenovelas brasileiras: "Além de bem
produzidas, muitas têm feito um trabalho social legítimo", o que não
se pode deixar de reconhecer sobre elas.
Tendo
contracenado com Daniel Rocha em “Recife Assombrado: O Filme”, que estreou dia 21 em nossos cinemas e também estando, no mesmo, entre os grandes atores de Pernambuco,
Josy, que ainda está no ar em um comercial de TV, nos transporta agora às curiosidades relativas à sua vida, aos seus autores, novelas favoritos... e, lógico, ao mundo do longa-metragem sobre “a busca de Hermano pelo seu irmão desaparecido na capital pernambucana, uma cidade assombrada por seres e lendas populares e assustadoras”, além de muito mais.
BLOG – Ser atriz: sonho bastante cultivado?
JOSY VENTURA – Deixei de chamar de sonho quando encarei a profissão como realidade e, daí por diante, tudo fluiu melhor. Agora, cada passo dado são pequenos sonhos transformados em realizações. E, sim, sempre cultivei muito. O amor é como flor, precisa ser cultivado, regado e, assim, é meu amor pela arte, sempre me doando ao máximo.
.
JOSY VENTURA – Deixei de chamar de sonho quando encarei a profissão como realidade e, daí por diante, tudo fluiu melhor. Agora, cada passo dado são pequenos sonhos transformados em realizações. E, sim, sempre cultivei muito. O amor é como flor, precisa ser cultivado, regado e, assim, é meu amor pela arte, sempre me doando ao máximo.
.
![]() |
Cena romântica do longa-metragem recifense |
BLOG – Como foi a experiência em relação
ao “Recife Assombrado: O Filme”?
JOSY – Esse foi meu primeiro longa, já é especial por este motivo. Mas trabalhar com pessoas que admiro e as que passei a admirar, durante o processo, foi mais que incrível. Outro fato é poder fazer cinema em nossa terra e com gente da nossa terra, isto realiza sonhos, é uma grande conquista. Dirigido por Adriano Portela e produzido pela Viu Cine, junto com uma grande equipe talentosa e competente, todos, neste momento, estão focados na divulgação das exibições do longa em nossos cinemas. Vão ver, está muito legal!
.
JOSY – Esse foi meu primeiro longa, já é especial por este motivo. Mas trabalhar com pessoas que admiro e as que passei a admirar, durante o processo, foi mais que incrível. Outro fato é poder fazer cinema em nossa terra e com gente da nossa terra, isto realiza sonhos, é uma grande conquista. Dirigido por Adriano Portela e produzido pela Viu Cine, junto com uma grande equipe talentosa e competente, todos, neste momento, estão focados na divulgação das exibições do longa em nossos cinemas. Vão ver, está muito legal!
.
![]() |
Viagem cultural a São Paulo / Teatro |
BLOG – Você veio do teatro e um tempo atrás esteve em Geni, espetáculo produzido em Recife. De que falava,
propriamente, a peça e qual o seu processo para compor a
beata Sra. Pacatau?
JOSY – Com texto e direção de Emmanuel Matheus, “Geni”, em suma, foi baseado na música “Geni e o zepelim”. Conta a história de uma prostituta que vive em uma cidade chamada Paraíso. Certo dia, um zepelim gigante paira sobre a pequena cidade, ameaçando a vida de todos; dentre a podridão e os pecados de Paraíso, todos se salvam através da carne de Geni, mulher da marginália. Ela representa o povo e faz a minoria ter voz, deixando a hipocrisia evidente em vários momentos do espetáculo. A Sra. Pacatau, dona de uma personalidade forte e autoritária, sua melhor companhia é sua irmã gêmea. Elas ficavam de olho na vida de todos em Paraíso; disfarçando seus próprios segredos, surpreendiam o público com uma revelação ao final da peça. Meu processo de criação foi baseado em técnicas de Bertholt Brecht, cada personagem bebe da sua fonte. Sendo assim, durante o processo aproveitei todos os instrumentos para conceber a personagem, predominando, claro, as técnicas de Brecht.
.
JOSY – Com texto e direção de Emmanuel Matheus, “Geni”, em suma, foi baseado na música “Geni e o zepelim”. Conta a história de uma prostituta que vive em uma cidade chamada Paraíso. Certo dia, um zepelim gigante paira sobre a pequena cidade, ameaçando a vida de todos; dentre a podridão e os pecados de Paraíso, todos se salvam através da carne de Geni, mulher da marginália. Ela representa o povo e faz a minoria ter voz, deixando a hipocrisia evidente em vários momentos do espetáculo. A Sra. Pacatau, dona de uma personalidade forte e autoritária, sua melhor companhia é sua irmã gêmea. Elas ficavam de olho na vida de todos em Paraíso; disfarçando seus próprios segredos, surpreendiam o público com uma revelação ao final da peça. Meu processo de criação foi baseado em técnicas de Bertholt Brecht, cada personagem bebe da sua fonte. Sendo assim, durante o processo aproveitei todos os instrumentos para conceber a personagem, predominando, claro, as técnicas de Brecht.
.
![]() |
Na pele da Sra. Pacatau |
BLOG – Em seu ponto de vista, quais as
principais dificuldades nesse campo profissional?
JOSY – São muitas dificuldades e muitas glórias, umas dão sentido às outras. Contudo, acredito que a principal dificuldade para todos é não poder exercer apenas esta profissão, sempre temos que nos dedicar a dois ou mais ofícios para nos manter financeiramente; até aí, normal: o trabalho sempre dignifica. Mas quando o ofício secundário interfere no teu projeto artístico, é desanimador. Hora de parar, respirar e não desistir. E este é o princípio de um grande artista: a resiliência.
.
JOSY – São muitas dificuldades e muitas glórias, umas dão sentido às outras. Contudo, acredito que a principal dificuldade para todos é não poder exercer apenas esta profissão, sempre temos que nos dedicar a dois ou mais ofícios para nos manter financeiramente; até aí, normal: o trabalho sempre dignifica. Mas quando o ofício secundário interfere no teu projeto artístico, é desanimador. Hora de parar, respirar e não desistir. E este é o princípio de um grande artista: a resiliência.
.
![]() |
A Sra. Pacatau, à esquerda, e sua irmã |
BLOG – Um papel que não fez e adoraria
fazer?
JOSY – Nossa! O céu é o limite, quero viver muitos papéis, ainda não fiz um terço do que gostaria. Da comédia romântica aos contextos mais sérios, tudo me interessa. Gostaria de interpretar uma dama de época, mas também me interesso por assuntos contemporâneos e do cotidiano. Meu objetivo principal é usar minha arte a favor da sociedade; atuar, pra mim, é prestar um serviço à mesma.
.
JOSY – Nossa! O céu é o limite, quero viver muitos papéis, ainda não fiz um terço do que gostaria. Da comédia romântica aos contextos mais sérios, tudo me interessa. Gostaria de interpretar uma dama de época, mas também me interesso por assuntos contemporâneos e do cotidiano. Meu objetivo principal é usar minha arte a favor da sociedade; atuar, pra mim, é prestar um serviço à mesma.
.
![]() |
Dose tripla: no Galo da Madrugada, em Geni e encarnando a Denise |
BLOG – Você tem novelistas preferidos?
JOSY – Com orgulho, temos no Brasil grandes escritores e novelistas, mas alguns me marcaram contando histórias através de novelas e que admiro: Benedito Ruy Barbosa, Thelma Guedes e Duca Rachid, Walcyr Carrasco, Maria Adelaide Amaral, João Emanuel Carneiro e, não mais entre nós, a Ivani Ribeiro.
.
JOSY – Com orgulho, temos no Brasil grandes escritores e novelistas, mas alguns me marcaram contando histórias através de novelas e que admiro: Benedito Ruy Barbosa, Thelma Guedes e Duca Rachid, Walcyr Carrasco, Maria Adelaide Amaral, João Emanuel Carneiro e, não mais entre nós, a Ivani Ribeiro.
.
![]() |
Turismo: Cerro Santa Lúcia, Chile |
BLOG – Melhor(es) novela(s)?
JOSY – Assim como os autores, temos grandiosas novelas brasileiras de que podemos nos orgulhar, pois foram, de alguma forma, serviços prestados à sociedade. Há quem negue, mas nós, brasileiros, somos noveleiros, sim! E algumas novelas me marcaram e me incentivaram a querer fazer da dramaturgia minha profissão: “Mulheres de Areia”, “O Profeta”, “Chocolate com Pimenta”, “Joia Rara”, “Renascer”, “A Viagem”, “Avenida Brasil”, “A Próxima Vítima”, do mestre Sílvio de Abreu, entre outras.
.
JOSY – Assim como os autores, temos grandiosas novelas brasileiras de que podemos nos orgulhar, pois foram, de alguma forma, serviços prestados à sociedade. Há quem negue, mas nós, brasileiros, somos noveleiros, sim! E algumas novelas me marcaram e me incentivaram a querer fazer da dramaturgia minha profissão: “Mulheres de Areia”, “O Profeta”, “Chocolate com Pimenta”, “Joia Rara”, “Renascer”, “A Viagem”, “Avenida Brasil”, “A Próxima Vítima”, do mestre Sílvio de Abreu, entre outras.
.
![]() |
Curta-metragem A Vida em Uma Viagem, onde viveu a Ana |
BLOG - Algo fundamental na sua
existência?
JOSY – Sintonia com Deus e minha família.
JOSY – Sintonia com Deus e minha família.
BLOG – O que mais lhe dá medo e o que mais
a irrita?
JOSY – Medo de ser injusta, e o que mais me irrita é o injusto, o desonesto e o mentiroso.
JOSY – Medo de ser injusta, e o que mais me irrita é o injusto, o desonesto e o mentiroso.
BLOG – Família?
JOSY – Uma base fundamental.
JOSY – Uma base fundamental.
BLOG – Qualidade e defeito?
JOSY – Empatia com o próximo. Desapego.
JOSY – Empatia com o próximo. Desapego.
BLOG – Hobby e mania?
JOSY – Sair pra tomar um café com as amigas. Mania: dormir ouvindo música.
.
JOSY – Sair pra tomar um café com as amigas. Mania: dormir ouvindo música.
.
![]() |
Cinema, Preparação: o "envelhecimento" da personagem Ana |
BLOG – Sonho de consumo e filme
inesquecível?
JOSY – Eu poderia dizer Viajar de férias duas vezes por ano ou Ter uma mansão em Miami, mas prefiro citar uma utopia: comer batata frita sem engordar. Já o filme... Impossível eleger apenas um ou dois filmes inesquecíveis, mas seguem dois que me vieram à mente agora e, com certeza, estão na minha lista dos inesquecíveis. Estrangeiro: “A Vida É Bela”. Nacional: “O Filme da Minha Vida”.
.
JOSY – Eu poderia dizer Viajar de férias duas vezes por ano ou Ter uma mansão em Miami, mas prefiro citar uma utopia: comer batata frita sem engordar. Já o filme... Impossível eleger apenas um ou dois filmes inesquecíveis, mas seguem dois que me vieram à mente agora e, com certeza, estão na minha lista dos inesquecíveis. Estrangeiro: “A Vida É Bela”. Nacional: “O Filme da Minha Vida”.
.
![]() |
Junto à Equipe de Recife Assombrado: O Filme |
BLOG – Josy Ventura por Josy Ventura?
JOSY – Acredito e persisto ao último instante, mas sempre reconheço o momento de ajustar as velas.
JOSY – Acredito e persisto ao último instante, mas sempre reconheço o momento de ajustar as velas.
BLOG – Sua mensagem
super do Bem aos admiradores do seu trabalho!
JOSY – A vida pode ser maravilhosa, doe o seu melhor e creia no amanhã.
.
JOSY – A vida pode ser maravilhosa, doe o seu melhor e creia no amanhã.
.
O filme está em cartaz nos: Cinesystem Cinemas - UCI
Kinoplex Shopping Tacaruna - Cinemark - UCI Shopping Recife - Cinépolis
Guararapes - Shopping Costa Dourada - Centerplex, Shopping Carpina
Demais
fotos: Diego
Herculano | Portela Produções |Divulgação | Arquivo JV
.
.
![]() |
Sendo "uma outra vida" no palco |
Sem comentários:
Enviar um comentário