1 de dezembro de 2019

Bom dos bondes

Hoje a onda é do skate, dos patins, da bike a mil, dos carros-foguetes. A onda agora é ficar, não é só namorar, é selinho de oi e beijo até no ar. Mas o bom aqui que você vai ver, o bom mesmo, é o bom dos bondes, estes... 

 Bondes elétricos do Recife 
Escolhi o bonde elétrico porque, além de ser um tema bem nostálgico, foi de extrema importância para Recife. A foto é belíssima, foi muito bem aceita na minha página, pois, além dos bondes, ainda mostra a belíssima Ponte da Boa Vista.” (Wilton Carvalho)                                                                          

O bonde elétrico é um veículo urbano de tração elétrica que circulava sobre trilhos e se destinava ao transporte coletivo de passageiros e/ou de cargas. O nome bonde deriva-se do termo inglês bond (bônus). Na Inglaterra, quando da criação dessa modalidade de transporte coletivo, foi lançada uma campanha pública de bônus (bond) visando angariar fundos para a instalação do serviço. Daí surgiu o nome brasileiro bonde.
No Recife, o serviço de bondes elétricos foi inaugurado oficialmente no dia 13 de maio de 1914. O povo foi às ruas do centro da cidade para ver o novo e moderno meio de transporte, administrado pela companhia inglesa Tramways. Os bondes eram altos, mas possuíam estribos para facilitar a subida dos passageiros. Mediam três metros de largura, tinham bancos largos de madeira que davam para acomodar cinco ou seis pessoas, em cada um. As linhas de ida e volta, com dois carros cruzando um com o outro, tomavam praticamente toda a largura das ruas que, em geral, mediam, no máximo, oito metros.
As viagens morosas para os bairros distantes do centro da cidade, com as pessoas sentadas bem juntas umas das outras, em ambiente arejado, favoreciam as conversas, as leituras de jornais, livros e revistas, as amizades e os namoros. Era proibido fumar nos três primeiros bancos, no salão dos carros de primeira classe.
O desaparecimento desses coletivos, que tantos e tão bons serviços prestaram aos recifenses, foi um processo lento e moroso. Enquanto foi possível manter o serviço, mesmo em condições precárias, o povo usou o bonde até sua extinção total nos anos de 1956 a 1957.
. Texto poético Bom dos bondes: Papo de Bem 
. Fonte de texto e foto: Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) 
. Material gentilmente cedido por Wilton Carvalho 
(administrador do Recife de Antigamente)

5 comentários:

  1. Adorei esse matéria , não vivi esse época mas morro de saudades.Vai entender.

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  2. Adorei esse matéria , não vivi esse época mas morro de saudades.Vai entender.

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  3. Recomendo: Os Bondes do Recife - por Sempronnius
    https://youtu.be/fWfkCY7GL0M

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  4. De muita importância essa matéria,só enriquece em conhecimentos, histórias vividas em nossa maravilhosa Capital Pernambucana, é nostálgico é cultura ... Parabéns ... 👏👏👏👏

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  5. Pura verdade, Adricaitano. Relembrar é viver!

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