24 de outubro de 2019

Reflexão: A insignificância humana diante da imensidão do universo


Por Eduardo Neto
Diante dos paradigmas e debates filosóficos da humanidade, e das etapas de construção de todas civilizações, o gigante universo a tudo assistia com suas interações paralelas, entre trocas gasosas e meteoros circundando os mais diversos planetas, sistemas e galáxias. O desconhecido sempre apavora.
O que impressiona é a simplicidade da vida, diante das variadas complexidades e fatores que podem interromper seu fluxo, sendo um segundo a divisa entre vida e morte. Rei, plebeu, rico, pobre, branco, preto e mulato, a todos o mesmo destino. Em algum momento estaremos fadados ao último suspiro.
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Caminhar, buscando respostas, é sempre preciso
Essa fragilidade é muitas vezes ignorada pelas pressões sociais contemporâneas e pelas relações de poder, fazendo uma boa parte de nós perder a noção e a sensibilidade dos valores essenciais da vida e da sabedoria, tornando a arrogância e a prepotência sintomas da ignorância social da superficialidade, disparando rajadas de ódio contra causas vazias e corações inflados de ilusões, onde o capital se torna o bem mais desejado, enquanto o tempo, que é a nossa verdadeira e única moeda, é desperdiçado no poço das ambições.
Conclusão: Nada sabemos, nada podemos e nada somos, a não ser reflexos de histórias que passarão e que, com o tempo, ficarão eternizadas no memorial infinito do silêncio.

Uma máxima de Alfred de Vigny que envolve amor e universo
"O amor é uma fonte inesgotável de reflexão, profunda como a eternidade, alta como o céu, vasta como o universo."

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