Diante
dos paradigmas e debates filosóficos da humanidade, e das etapas de construção
de todas civilizações, o gigante universo a tudo assistia com suas interações
paralelas, entre trocas gasosas e meteoros circundando os mais diversos
planetas, sistemas e galáxias. O desconhecido sempre apavora.
O
que impressiona é a simplicidade da vida, diante das variadas complexidades e
fatores que podem interromper seu fluxo, sendo um segundo a divisa entre vida
e morte. Rei, plebeu, rico, pobre, branco, preto e mulato, a todos o
mesmo destino. Em algum momento estaremos fadados ao último suspiro.
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Caminhar, buscando respostas, é sempre preciso |
Essa
fragilidade é muitas vezes ignorada pelas pressões sociais contemporâneas e
pelas relações de poder, fazendo uma boa parte de nós perder a noção e a
sensibilidade dos valores essenciais da vida e da sabedoria, tornando a
arrogância e a prepotência sintomas da ignorância social da superficialidade,
disparando rajadas de ódio contra causas vazias e corações inflados de ilusões,
onde o capital se torna o bem mais desejado, enquanto o tempo, que é a nossa
verdadeira e única moeda, é desperdiçado no poço das ambições.
Conclusão: Nada sabemos, nada podemos e
nada somos, a não ser reflexos de histórias que passarão e que, com o tempo,
ficarão eternizadas no memorial infinito do silêncio.
Uma máxima de Alfred de Vigny que envolve amor e universo
"O
amor é uma fonte inesgotável de reflexão, profunda como a eternidade, alta como
o céu, vasta como o universo."
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