Do Brasil e do Exterior é nossa convidada da Série "Boas Entrevistas em Flashback", a Educadora pernambucana, residente em Recife, Carmita Galvão, admirada por alunos, ex-alunos e colegas de trabalho; ela esbanja incentivo e simpatia em suas aulas, sejam públicas ou particulares, criando ao seu redor um ambiente onde aprender o idioma inglês se torna mais fácil e agradável ao extremo. Conhecida por suas exímias habilidades profissionais, Carmita tem muito a nos dizer que irá enriquecer os conhecimentos de todos nós e nos motivará. Veja agora...
BLOG – Como você vislumbra
o ensino do inglês hoje, no Brasil?
CARMITA GALVÃO – Como
tudo na vida, houve, sim, uma evolução do processo ensino-aprendizagem de
línguas estrangeiras. As técnicas, métodos e abordagens são muito mais
comunicativos. Além de contarmos há anos com uma ferramenta importantíssima e
quase que acessível a todos: a internet. Desta maneira, o aluno pode avaliar e
melhorar seu nível de conhecimento — em qualquer área.
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Museu de Auckland, Nova Zelândia |
BLOG – Por que a resolução de
lecionar inglês?
CARMITA – Sempre gostei
de ler, e saber que alguns livros eram em um idioma diferente me instigava. Com
o passar do tempo, entendi que a língua inglesa era a língua franca. Todos os
textos de qualquer língua estrangeira (em todas as áreas) são traduzidos
para o inglês. Daí por diante, minha vida profissional foi se formando.
BLOG – Sua filosofia de ensino?
CARMITA – Precisamos gostar daquilo que fazemos, senão nada funciona na vida. Aprender é
assim, também. Não é à toa que professores se desdobram para tornar as aulas
mais interessantes, sem, contudo, retirar o direito de pensar, podar o senso
crítico do aluno.
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Representante Maori |
BLOG – A que compararia uma sala
de aula do idioma?
CARMITA – A um mergulho
num mundo diferente, em outras culturas. Qualquer aula, de qualquer matéria que
seja, é assim. Visamos à aplicabilidade daquilo que aprendemos e ensinamos.
BLOG – Fale sobre sua experiência como estudante, ou professora no Exterior.
CARMITA – Sempre fui
aluna de escola pública. Estudei na Escola Santos Cosme e Damião, em Igarassu.
Mudamo-nos para o Recife, estudei na Escola Engenheiro Lauro Diniz e, depois,
na Escola Joaquim Nabuco. Todas as férias, nós íamos para Itamaracá, quando eu
atualizava as leituras. Na adolescência, os clássicos das Literaturas
Brasileira e Portuguesa eram minha paixão. Ainda bem, porque me ajudou muito
durante o período de vestibular e na Universidade, também. Com autorização do
meu orientador, ensinei inglês no Japão, a um grupo de 25 alunos de
pré-escolar. As professoras participavam da aula e a escola ficava na área de
um templo. Tive oportunidade de vivenciar, não só assistir, alguns festivais.
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Outro espaço turístico em terras estrangeiras |
BLOG – Reais vantagens e
desvantagens de lecionar?
CARMITA – O processo
ensino-aprendizagem não tem fim, sempre aprendemos e, consequentemente,
ensinamos algo novo.
BLOG – A troca de experiências, aprendizado e calor humano em suas aulas é...?
CARMITA – Fundamental.
BLOG – Há algum “truque” que
possa ajudar nossos jovens leitores, os estudantes do inglês, a aprendê-lo mais
habilmente?
CARMITA – Acho que
dedicação e leitura. Estar atento(a) na aplicabilidade daquilo que aprende:
personalizar o que aprendeu, contextualizar. Sempre digo aos meus alunos: “Leiam, a leitura é a chave-mestra, em
qualquer idioma, inclusive o nosso”.
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Canoa Maori |
BLOG – Que tipo de material você utiliza
nas aulas?
CARMITA – O que
disponho, mas principalmente o humano. Ensino numa escola pública, nos Núcleos
de Estudos de Línguas e num centro de ensino de língua inglesa. Esclarecendo
melhor, utilizo livro-texto, caderno de atividades, handouts (cópias), jornais online, projetor, internet.
BLOG – Em sua concepção, o Ganhe o mundo é um programa...?
CARMITA – Inovador,
audacioso e pioneiro, no Brasil. O PGM proporciona a estudantes do Ensino Médio
cursos de língua espanhola ou língua inglesa e a concorrerem, assim, como parte
do programa, a uma bolsa para intercâmbio em escolas de Ensino Médio em países
de língua espanhola ou inglesa.
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Turma que aterrissou com Carmita em Moncton, Canadá |
BLOG – Nosso bate-bola! Diversão?
CARMITA – Amigos.
BLOG – Aconchego?
BLOG – O Estado de Pernambuco?
CARMITA – Multicultural.
BLOG – Os constantes protestos
pelo país?
BLOG – Escritor e livro marcantes?
CARMITA – Vários, mas
Machado de Assis sempre me surpreende em cada leitura.
BLOG – Tipo de música?
BLOG – Um local de trabalho que lhe
deixou saudades!
CARMITA – Você já sabe
esta resposta... Escola João Pessoa Guerra.
BLOG – Amizade!
BLOG – Inveja?
CARMITA – Não leva a nada.
CARMITA – Não leva a nada.
BLOG – Um país do Exterior!
CARMITA – Estou, ainda,
muito ligada ao Japão.
BLOG – Carmita Galvão por
Carmita Galvão?
BLOG – Não podemos terminar
sem lhe pedir uma mensagem super do Bem para seus amigos, alunos, familiares e
colegas de trabalho. Qual é?
CARMITA – Tudo de
positivo que sou, ou fiz, devo a vocês... todos.
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