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(Fotos: Graça Paes/Divulgação, Gabriel Menezes, João Pedro Durão, Rodrigo Mesquita e Arquivo Pessoal FB) |
Notoriedade não
é para qualquer um. Fábio Bianchinni, que
participou das novelas de sucesso Tititi, Caras & Bocas e Guerra
dos Sexos, além de outras, do curta-metragem Sinal,
com Bianca Rinaldi, e dos longas Flordelis e As
aventuras do Tio João, perdidos
na floresta, esteve arrasando no elenco da montagem brasileira de Ou
Tudo ou Nada, musical criado a partir de um êxito de bilheteria do
cinema nos anos 90, The Full Monty.
Dirigido por Tadeu Aguiar, Fábio deu vida a Bobby/Keno, um stripper colecionador
de admiradoras nessa produção suntuosa e de elenco afiado. Ele foi, nada menos,
que um colírio para o público, principalmente o feminino, e um
acerto aos olhos de críticos, o que o faz realizado desde que abraçou com força e talento este presente de personagem.
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Um dos momentos mais felizes de Bianchinni, na televisão, ocorreu ao viver o Álvaro Assunção, amigo de Dercy Gonçalves (Heloísa Périssé) em Dercy de Verdade — dirigida por Jorge Fernando. Por ser um personagem sincero e positivista, acabou chamando a atenção dos telespectadores.
Positivamente, com este querido ator, relembramos mais um bate-papo.
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Um dos momentos mais felizes de Bianchinni, na televisão, ocorreu ao viver o Álvaro Assunção, amigo de Dercy Gonçalves (Heloísa Périssé) em Dercy de Verdade — dirigida por Jorge Fernando. Por ser um personagem sincero e positivista, acabou chamando a atenção dos telespectadores.
Positivamente, com este querido ator, relembramos mais um bate-papo.
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Em "Dercy de Verdade" |
IZAN SANT - Como pintou o
convite para estar no musical?
FÁBIO BIANCHINNI – Na época em que recebi o convite, eu fazia a peça “O dia em que raptaram o Papa”. Também dirigida por Tadeu Aguiar. Neste tempo ele já falou sobre o musical, sobre este mesmo personagem e se eu toparia fazer.
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FÁBIO BIANCHINNI – Na época em que recebi o convite, eu fazia a peça “O dia em que raptaram o Papa”. Também dirigida por Tadeu Aguiar. Neste tempo ele já falou sobre o musical, sobre este mesmo personagem e se eu toparia fazer.
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Com o ator Cláudio Mendes |
IZAN – O Bobby era o instigador
para que o Jerry decidisse que iria conseguir dinheiro, através do strip-tease, para pagar a pensão do
filho. Como você conceitua esse seu personagem, então, a partir dessa situação?
FÁBIO – Ele era um sobrevivente de toda a crise que acontecia ali. Um cara que saiu do conforto da cidade a qual não mais ofertava tal conforto e foi usar o que tinha de melhor, seu físico, seu lado sexy, e ganhar dinheiro desta forma, sendo um stripper. Dos motivos que levou Jerry a querer fazer o mesmo, a princípio, foi o preconceito em saber que um homem homossexual ganhava dinheiro se apresentando para as mulheres, e ele, que se considerava um homem de verdade, por ser heterossexual, não! Ficou indignado com isso e resolveu fazer o mesmo para espantar a crise. Depois acabam até mesmo virando colegas e até aprendeu uns truques com o stripper!
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IZAN – Grande parte das mulheres da
plateia iam ao delírio quando você surgia logo na primeira cena. Isso o
envolveu?
FÁBIO – Tentava não me envolver muito na emoção delas para não perder o foco da cena! Mas é inevitável não participar desta energia, o que eu fazia era transformar a euforia, os gritinhos, os comentários, que algumas vezes davam pra ouvir, em incentivo para fazer uma boa apresentação. Me sentia bem! (Risos gostosos.)
IZAN – E quanto ao reconhecimento desse personagem pelo público? O que tem ouvido de mulheres e homens no teatro ou nas ruas?
FÁBIO – As mulheres são mais tímidas, pediam uma foto, davam os parabéns, algumas falavam que tenho uma bundinha bonitinha! (Risos.) O assédio maior era das senhorinhas, elas adoravam. Já o assédio masculino era mais direto, davam os parabéns, falavam do corpo, chamavam de gostoso e até mandavam umas cantadas. Até hoje levo numa boa. Acho engraçado.
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IZAN – Qual foi o momento mais emocionante
do espetáculo, ao seu ver?
FÁBIO – Sou suspeito pra falar de um momento emocionante porque gosto muito do espetáculo no todo. Mas destaco o número musical do Jegue, Sérgio Menezes, que é muito bem executado e divertidíssimo. Também a abertura do segundo ato feito com número musical da personagem realizada lindamente pela Sylvia Massari junto aos seis rapazes! Gosto bastante. E o número final, onde executavam o strip-tease, que todos esperavam e, realmente, era emocionante, engraçado e a plateia ia ao delírio. Olha, sinceramente, gostei de tudo.
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IZAN – Do teatro para a TV.
Que trabalho lhe deu mais prazer na Rede Globo? Arrisco um palpite, mas
não sei: o Álvaro Assunção, de Dercy
de Verdade.
FÁBIO – Seu palpite está certo. Foi, sim, a série “Dercy de verdade”, com o personagem Álvaro Assunção, amigo de Dercy em vida. Foi ótimo fazer parte da equipe, trabalhar com Heloísa Périssé e Jorginho Fernando. E todo elenco, que é maravilhoso. Uma equipe que já conhecia desde a novela “Tititi”, que também foi escrita por Maria Adelaide Amaral.
IZAN – Você é um homem vaidoso?
FÁBIO – Não sou muito vaidoso no sentido cosméticos e produtos para beleza. Mas me cuido no sentido de manter a forma, exercícios físicos, boa alimentação. Isso já dá um trabalho danado! (Risos.) Mas gosto e faço com prazer!
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IZAN – A leitura atual do Fábio Bianchinni
é...?
FÁBIO – Leio muitas coisas num mesmo período. Também gosto muito de artigos sobre o cérebro, então compro revistas como “O mundo secreto do cérebro”, e ainda “Segredos da mente”. Este assunto me fascina.
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IZAN – O Brasil, hoje, encontra-se...? E
precisaria de...?
FÁBIO – Desculpe a sinceridade para a resposta, mas nosso país se encontra totalmente perdido e precisaria de grandes atitudes, atitudes nobres e de bons administradores, para se encontrar. Educação, saúde, segurança, política, economia. Assunto para se debater por horas! E estamos defasados em todos os aspectos. Precisaria de que tivéssemos mais atitude em cobrar nossos direitos, fazer valer nossas vontades e necessidades básicas, que não existem, mas não fomos educados para isso, fomos educados para aceitar e nós virarmos com o que temos. Precisamos reverter esta condição o mais rápido possível. Sei que uma pequena parte já faz. Temos que nos unir a esta parte e nos tornarmos grandes.
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IZAN – Sua mensagem super do Bem
aos fãs do ator repleto de carisma que você é?
FÁBIO – Ele era um sobrevivente de toda a crise que acontecia ali. Um cara que saiu do conforto da cidade a qual não mais ofertava tal conforto e foi usar o que tinha de melhor, seu físico, seu lado sexy, e ganhar dinheiro desta forma, sendo um stripper. Dos motivos que levou Jerry a querer fazer o mesmo, a princípio, foi o preconceito em saber que um homem homossexual ganhava dinheiro se apresentando para as mulheres, e ele, que se considerava um homem de verdade, por ser heterossexual, não! Ficou indignado com isso e resolveu fazer o mesmo para espantar a crise. Depois acabam até mesmo virando colegas e até aprendeu uns truques com o stripper!
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Aqui, ao lado do amigo Mouhamed Harfouch |
FÁBIO – Tentava não me envolver muito na emoção delas para não perder o foco da cena! Mas é inevitável não participar desta energia, o que eu fazia era transformar a euforia, os gritinhos, os comentários, que algumas vezes davam pra ouvir, em incentivo para fazer uma boa apresentação. Me sentia bem! (Risos gostosos.)
IZAN – E quanto ao reconhecimento desse personagem pelo público? O que tem ouvido de mulheres e homens no teatro ou nas ruas?
FÁBIO – As mulheres são mais tímidas, pediam uma foto, davam os parabéns, algumas falavam que tenho uma bundinha bonitinha! (Risos.) O assédio maior era das senhorinhas, elas adoravam. Já o assédio masculino era mais direto, davam os parabéns, falavam do corpo, chamavam de gostoso e até mandavam umas cantadas. Até hoje levo numa boa. Acho engraçado.
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Ensaio Fotográfico |
FÁBIO – Sou suspeito pra falar de um momento emocionante porque gosto muito do espetáculo no todo. Mas destaco o número musical do Jegue, Sérgio Menezes, que é muito bem executado e divertidíssimo. Também a abertura do segundo ato feito com número musical da personagem realizada lindamente pela Sylvia Massari junto aos seis rapazes! Gosto bastante. E o número final, onde executavam o strip-tease, que todos esperavam e, realmente, era emocionante, engraçado e a plateia ia ao delírio. Olha, sinceramente, gostei de tudo.
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Pose sensual: "Ou Tudo ou Nada" |
FÁBIO – Seu palpite está certo. Foi, sim, a série “Dercy de verdade”, com o personagem Álvaro Assunção, amigo de Dercy em vida. Foi ótimo fazer parte da equipe, trabalhar com Heloísa Périssé e Jorginho Fernando. E todo elenco, que é maravilhoso. Uma equipe que já conhecia desde a novela “Tititi”, que também foi escrita por Maria Adelaide Amaral.
IZAN – Você é um homem vaidoso?
FÁBIO – Não sou muito vaidoso no sentido cosméticos e produtos para beleza. Mas me cuido no sentido de manter a forma, exercícios físicos, boa alimentação. Isso já dá um trabalho danado! (Risos.) Mas gosto e faço com prazer!
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FÁBIO – Leio muitas coisas num mesmo período. Também gosto muito de artigos sobre o cérebro, então compro revistas como “O mundo secreto do cérebro”, e ainda “Segredos da mente”. Este assunto me fascina.
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Adptação para o teatro de "Um Bonde Chamado Desejo', batizada como "Desejo" |
FÁBIO – Desculpe a sinceridade para a resposta, mas nosso país se encontra totalmente perdido e precisaria de grandes atitudes, atitudes nobres e de bons administradores, para se encontrar. Educação, saúde, segurança, política, economia. Assunto para se debater por horas! E estamos defasados em todos os aspectos. Precisaria de que tivéssemos mais atitude em cobrar nossos direitos, fazer valer nossas vontades e necessidades básicas, que não existem, mas não fomos educados para isso, fomos educados para aceitar e nós virarmos com o que temos. Precisamos reverter esta condição o mais rápido possível. Sei que uma pequena parte já faz. Temos que nos unir a esta parte e nos tornarmos grandes.
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Um ator também superligado às cenas de ação |
FÁBIO – Muito obrigado pelo ator
carismático! Quero desejar muitas felicidades e realizações a todos que
gostam do meu trabalho. Que Deus os abençoe e que continuem mandando está
energia positiva, pois só assim podemos colaborar para um mundo melhor. Fazendo
o bem e desejando o bem ao próximo. Beijos, e obrigado de coração!
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