10 de julho de 2021

A magia dos bondes recifenses

Recife. Bondes. Década de 1900
Década de 1900
Parceria: Wilton Carvalho

A história dos transportes coletivos no Recife pode ser contada a partir de 1841, quando o inglês Tomás Sayle disponibilizou diligências de quatro rodas puxadas por cavalos na linha do Monteiro. Em 1852, o serviço foi ampliado para Olinda e Jaboatão, agora administrado por Cláudio Dubeux. Em 1871, a empresa de bondes de burros, Pernambuco Street Railway Company começou a operar. Eram veículos de tração animal que se deslocavam sobre trilhos. Suas atividades foram iniciadas no bairro do Recife, do Brum até a Madalena.

Recife. Bondes. Década de 1920
Década de 1920
Em 1914, a empresa Pernambuco Tamways & Power, de capital inglês, introduziu no serviço de transportes terrestres urbanos os bondes elétricos, que eram de procedência britânica.

Recife. Bondes. Década de 1920
Ainda na década de 1920
O serviço de bondes elétricos foi inaugurado oficialmente no dia 13 de maio de 1914. O desaparecimento desses coletivos, que tantos e tão bons serviços prestaram aos recifenses, foi um processo lento e moroso.

Recife. Bondes. Década de 1930
Década de 1930
Enquanto foi possível manter o serviço, mesmo em condições precárias, o povo usou o bonde até sua extinção total nos anos de 1956 a 1957.

Recife. Bondes. Década de 1940
Década de 1940
Texto: Fundaj.
Todas as fotos foram cedidas gentilmente por Wilton Carvalho e, como vemos nas próprias, são creditadas a Allen Morrison, célebre pesquisador sobre sistemas urbanos de transporte elétrico em todo o mundo.

(Clique e conheça: Órfãos de Nossa Terra)

Wilton é administrador do Recife de Antigamente.

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